Descubra como as redes sociais estão moldando emoções no Brasil, isso pode transformar suas estratégias! Saiba mais sobre a influência de cada plataforma e as emoções que elas evocam em nosso último artigo
Conforme o relatório “Digital 2023: Global Overview Report” da DataReportal, 84,3% da população brasileira possui acesso à internet. Além disso, somos o segundo país onde as pessoas mais dedicam suas horas acordadas aos celulares. Este comportamento é atribuído em parte à popularidade dos serviços de streaming em celulares, mas outros fatores, como a fusão entre atividades de lazer e trabalho, também contribuem para esse uso intensivo.
Outro estudo, realizado pela Comscore em 2023 revelou que o Brasil lidera o consumo de redes sociais na América Latina e ocupa o terceiro lugar mundialmente. Esta informação é crucial para profissionais de comunicação, publicidade e branding, pois compreender a influência e o alcance das redes sociais orienta as estratégias de marketing.
Entretanto, a criação e desenvolvimento de conteúdo não se baseiam apenas em números. É essencial entender profundamente cada plataforma para escolher a abordagem mais adequada para transmitir a mensagem desejada.
Recentemente a Latam Intersect PR liberou o Relatório Clima Emocional (ECR), que revelou os sentimentos predominantes em diferentes redes sociais. Surpreendentemente, os usuários frequentes do antigo Twitter, agora conhecido como X, o consideram a rede mais tóxica. Celebridades têm receio dessa plataforma, onde notícias e memes frequentemente vêm acompanhados de opiniões fortes e não são replicados em outras redes.
Em contrapartida, embora o TikTok cause mais tristeza do que o Twitter, ele supera outras plataformas em sentimentos como solidão, asco e medo. Com 54,4% de seus usuários associando a plataforma a sentimentos de felicidade, o TikTok cresceu significativamente no Brasil durante a pandemia, tornando-se um espaço para compartilhar experiências de vida e tendências divertidas.
Por outro lado, o Instagram e o YouTube são líderes em gerar felicidade, com 82,6% e 78,5% de seus usuários associando a plataforma a sentimentos positivos. Em janeiro de 2024, ambos ocuparam o segundo e terceiro lugares no Ranking de Anunciantes da YouGov, com o Facebook surpreendentemente em primeiro lugar.
Embora muitos acreditem que o Facebook esteja perdendo popularidade entre os jovens, ele continua sendo relevante, especialmente para estratégias de conversão, por ter acesso a um público acima de 25 anos, como explicou Filipe Ratz, CEO da Pira, especializada em projetos full service, em entrevita ao Meio e Mensagem. Hoje o Facebook proporciona 31,4% de felicidade e 47,5% de expectativa a seus usuários.
O LinkedIn se destaca por despertar sentimentos conflituosos. Focado no mercado profissional, a plataforma é associada a 30% de felicidade entre seus usuários, enquanto os 70% restantes experimentam sentimentos variados como tristeza, asco, expectativa e medo.
Em resumo, o uso intensivo de redes sociais e a influência destas plataformas são evidentes no Brasil, com cada rede evocando diferentes emoções em seus usuários. Compreender esses sentimentos é crucial para profissionais de comunicação, permitindo estratégias mais eficazes e direcionadas. As plataformas como Instagram e YouTube lideram em positividade, enquanto o Facebook mantém sua relevância, especialmente entre os mais velhos. Por outro lado, o LinkedIn destaca-se por gerar sentimentos mais ambivalentes, refletindo sua natureza profissional e diversidade de interações.